quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Uma história de Amor, Traição e Morte

Lendo esta historia que chegou as minhas mãos senti vontade de compartilhar, podemos aprender e muito com os outros. Um homem conta:

“Naquela noite, enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e disse: "Tenho algo importante para te dizer". Ela se sentou e jantou sem dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos. De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente. Perguntou com calma e em voz baixa: "Por quê”?. Evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Não conversamos mais.

Pude ouvi-la chorando. Sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento. Mas não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta. Abri meu coração, não pertencia a ela e sim a outra. Simplesmente não a amava mais. Sentindo-me muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa. Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia, mas eu não voltaria atrás do que disse, pois acreditava estar amando a outra.



Finalmente ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Senti que estava livre, enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e o fim chegara.
No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo. Não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente. Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Ignorei e voltei a dormir.

Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais natural possível. As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus exames no próximo mês e precisava de um ambiente propício para preparar-se bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais. Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos, e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs. Então percebi que ela estava completamente louca, mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis.

Contei para minha amante sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a ideia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio”, disse em tom de gozação.

Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo, então quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia, foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo: "O papai está carregando a mamãe no colo!" Suas palavras me causaram constrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo.
Ela fechou os olhos e disse baixinho "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio". Balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu dirigi para o escritório.

No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito, eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certamente tinha envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela. Por uns segundos, cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste estado. No quarto dia, quando eu a levantei, senti certa intimidade maior com o corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim.

No quinto dia, a mesma coisa. Ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei. Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma série deles, mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ela disse: "Todos os meus vestidos estão grandes para mim". Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias.

A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... Ela carrega tanta dor e tristeza em seu coração... Instintivamente, estiquei o braço e toquei seus cabelos. Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse: "Pai, está na hora de você carregar a mamãe". Para ele, ver seu pai carregando sua mãe todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Tive que sair de perto, temendo mudar de ideia agora que estava tão perto do meu objetivo. Em seguida, a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento.

Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu a segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas. Nosso filho já tinha ido para a escola e me vi pronunciando estas palavras: "Não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo". Não consegui dirigir para o trabalho.... Fui até o meu novo futuro endereço, saí do carro apressadamente, com medo de mudar de ideia... Subi as escadas e bati na porta do quarto. A “outra” abriu a porta e disse a ela: "Desculpe, não quero mais me divorciar!". Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa "Você está com febre?". Tirei sua mão da minha testa e repeti: "Desculpe. Não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora, percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe."

Ela percebeu que era sério e me deu um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouvi-la chorando compulsivamente. Voltei para o carro e fui trabalhar. Na loja de flores, no caminho de volta para casa, comprei um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão. Sorri e escrevi: "Eu te carregarei em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe".
Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha esposa deitada na cama - morta.

Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando há vários meses, mas eu estava muito ocupado com a outra para perceber que havia algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a imagem de nós juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso.

Podemos tirar muitos ensinamentos desta experiência. Uma delas é que no verdadeiro amor existe a paixão, mas na paixão não existe o verdadeiro amor.

A paixão é algo físico, Deus colocou esse sentimento para perpetuar a raça humana e para que fossemos felizes na vida conjugal e não para que houvesse traição e sim fidelidade nos relacionamentos.

Amanhã vou dar umas dicas de como manter o seu casamento quando faltar paixão. Fiquem atentos!

por Beth Castro

2 comentários:

  1. Boa tarde,

    muito maravilhoso e especial. Vou usar como parte de meu discurso neste próximo Domingo no qual fui convidado e meu tema é "Família".

    Muito Obrigado! Mesmo como é bom está em sintonia com o Amor Celestial.

    ResponderExcluir
  2. gostei, podemos aprender e principalmente praticar

    ResponderExcluir

Quer participar? Comente aqui.